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TVP - AS PESSOAS EM MINHA VIDA

Atualizado: 2 de out. de 2020

Descobrir em uma sessão de regressão, que as pessoas com quem convivo, ou que são minha família, estiveram comigo antes, acontece mais do que se possa imaginar, afinal os grupos evoluem juntos.

Em muitos outros seguimentos de estudos, já se constatou que pessoas caminham unidas.

Semelhantemente a uma sala de aula, encontramos pessoas que buscam aprender o que aquele curso oferece, o mesmo se dá nas experiências de vida.

Por isso pessoas surgem nas regressões de memórias, e em muitos casos podem ser identificadas na vida atual, claro que se houver necessidade desta identificação.

Com efeito no caso de uma pessoa surgir e não tiver relevância na situação, não se buscará maiores informações.

Mas é possível que no trato de um sofrimento passado, encontre-se pessoas, que correspondam ao sofrimento presente, significando que ainda existe algo a ser revisto, entre as partes.

Poderá acontecer de aparecer na regressão de memória, uma pessoa que tenha nos causado muita dor, e ser uma pessoa que está em nossa vida atual, como muito próxima.

E então surge neste momento a dúvida:

Se houve no passado uma pessoa que me prejudicou e agora essa pessoa é minha mãe e nossa relação é ótima, tem algo errado nisso?

Bem assim a maioria de nós pensa e acredita, partimos do princípio que quem erra uma vez, erra sempre.

Mesmo tendo tanta informação sobre nosso aprendizado na Terra, ainda assim permanecemos com crenças desse tipo.

Mas quando se apresenta para nós a possibilidade de ver a transformação, nós retrocedemos e não aceitamos, colocamos em xeque o trabalho, o terapeuta e até nossos devaneios.

Se não desistir de continuar o processo, demorará até que volte a ter novamente o empenho do começo.

Com o tempo aprendemos, os terapeutas, a esperar que o assistido, também amadureça neste conceito.

Se ficou uma interrogação em sua cabeça, é só questão de tempo para que volte à tona.

Mesmo que o assunto pareça ter sido resolvido, de fato não o foi. Pois uma dúvida está vivendo dentro da pessoa, então voltará a memória no ponto obscurecido.

Essa memória subirá à superfície como se a pessoa fosse um balde cheio de água e jogássemos uma rolha dentro.

Ela emergirá e depois, emergirá e permanecerá sobre a água, até que a tiremos.

Por exemplo, pode ser que a mãe aparecerá novamente como aquela pessoa, e outros fatores surgirão e deixarão claro.

Talvez descubra que a mãe de agora, tenha sofrido lá naquele tempo e nas vidas intermediárias mudou.

É possível também que aquela pessoa do passado, não tenha sido de tão má como pareceu num primeiro momento.

Pode ser que tenha sido usada por outra pessoa que não se viu na primeira vez que acessou a situação.

Então a frase, minha mãe não me prejudicaria, está perfeita, porque a mãe é o resultado daquela pessoa supostamente má e de muitas outras somadas.

Quando chega o momento certo de a pessoa rever situações pendentes, acontecem muitas surpresas.

Todos temos um perfil bem elaborado sobre quem somos, porém muitas vezes existem fatores que não demonstramos ou até não sabemos, mas que existem e assim o perfil conhecido não é exatamente como pensamos, geralmente nos traduzimos da melhor forma possível.

Escolhemos os melhores caracteres, as virtudes mais sublimes, as capacidades mais relevantes.

Por outro lado, nossos defeitos são os menores; as falhas bem poucas.

Levamos essa figura para onde vamos e a defendemos com unhas e dentes, contra tudo e todos.

Mas as vezes numa regressão de memória, encontramos outra pessoa no lugar da nossa.

Assim levamos um choque e isso nos leva a pensar sobre quem de fato somos.

Merecemos os sofrimentos vividos?

Não somos merecedores porque erramos?

Muitas perguntas para muitas respostas.

Maria de Fátima Leite – Escritora e Terapeuta Holística

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